quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Dúvidas ainda rondam emissão da Nota Fiscal Eletrônica

Criado em 2005, sistema facilita a vida tributária das empresas e evita problemas com a gerência de impostos.

duvidas_nota_fiscal_eletronicaRio - A implantação da nota fiscal eletrônica completa dez anos em 2015, mas os micro, pequenos e médios empreendedores ainda reclamam sobre a falta de informação sobre o processo de emissão, as etapas a serem cumpridas e quem está autorizado a emitir este tipo de nota fiscal. De acordo com as normas implementadas pelo Sistema Integrado Nacional de Informações Econômico Fiscais (Sinief), de julho de 2005, toda empresa precisa emitir o documento, através de um programa específico que é disponibilizado pelo fisco estadual.

“A Nota Fiscal Eletrônica, ou NF-e, como também é conhecida, otimiza os processos, trazendo maior eficiência e racionalidade, além de proporcionar maior organização à questão fiscal das empresas”, afirma Sonia Regina Izzo, consultora da IOB Sage. “Há mais praticidade, segurança e redução de custos”, destaca.

A Nota Fiscal Eletrônica, mais eficiente que a antiga de papel, é um documento emitido e transmitido eletronicamente. Assim, todos os processos relativos à nota de papel podem ser extintos da empresa. Em processo simplificado, todas as informações da nota são armazenadas no computador ou até mesmo em nuvem, o que reduz ainda mais a probabilidade de alguma perda de dados.

“Cada estado tem um sistema para gerar a Nota Fiscal Eletrônica. Os sistemas têm sido modernizados ao longo dos anos e, hoje, funcionamcomo se fossem sistemas operacionais de cálculo de impostos. Isso facilita muito para a empresa e para quem adquire algum produto ou serviço. Tudo é feito em tempo real e vai diretamente para o banco de dados dos fiscos estaduais”, explica Wellington Mota, diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil.

Atualmente, a legislação nacional permite que a NF-e substitua apenas a chamada nota fiscal modelo 1 / 1A, que é utilizada, em regra, para documentar transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. Vale destacar que a Nota Fiscal Eletrônica não se destina a substituir os outros modelos de documentos fiscais existentes na legislação como, por exemplo, a Nota Fiscal a Consumidor (modelo 2) ou o Cupom Fiscal, de emissão obrigatória.

“A nota eletrônica substitui a Nota Fiscal Modelo 1 e 1-A em todas as hipóteses previstas na legislação em que esses documentos possam ser utilizados. Isso inclui, por exemplo, a Nota Fiscal de Entrada, operações de importação, operações de exportação, operações interestaduais ou ainda operações de simples remessa”, destaca a consultora da IOB Sage Sonia Izzo, que alerta ainda que a nesses casos a nota em papel não tem validade.

Como aderir ao sistema

As empresas interessadas em emitir NF-e devem solicitar seu credenciamento como emissoras do documento na Secretaria da Fazenda em que possua estabelecimentos. Como lembra o consultor, o credenciamento em um estado não habilita a empresa perante os demais, o que leva muitas empresas a cometerem erros. Sendo assim, a empresa deve solicitar credenciamento em todos os estados em que possuir negócios e nos quais tenha que emitir notas fiscais.

Além disso, a empresa precisa possuir certificação digital do tipo A1 (arquivo digital armazenado no computador) ou A3 (dispositivo físico do tipo smart card ou do tipo token), que contenha o CNPJ de qualquer estabelecimento do contribuinte. Além disso, um passo importante e que deve ser prioridade é a empresa adaptar o seu sistema de faturamento para emitir a NF-e ou utilizar o “Emissor de NF-e” desenvolvido pela Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, para empresas de pequeno e médio porte.

“Quem deixar de fazer a nota já cria contingências com o fisco. Vale destacar que a Nota Fiscal Eletrônica é obrigatória e não facultativa. É preciso que o empreendedor fique atento para implementar imediatamente o documento quando abrir um negócio”, alerta Mota.

Cada estado possui uma norma específica que regula a emissão da Nota Fiscal Eletrônica e, sendo assim, o contribuinte precisa ficar atento a cada especificidade. Para saber se há a obrigatoriedade da emissão, cada empreendedor deve consultar a norma interna dos fiscos estaduais disponíveis na internet. A pesquisa, lembra os consultores, deve ser feita através do código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) .

Por: Bruno Dutra

Fonte: Brasil Econômico

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Dia% reduz custos com padrão de códido de barras GS1

1421417301_Jerez-TV-Maxi-Dia-01A rede Dia %, cadeia internacional de supermercados, investiu em 2014 na implantação de um projeto de automação de recebimento, movimentação e expedição de cargas logísticas com o uso da tecnologia de identificação e captura de informação com códigos de barras, usando padrões da GS1.

Com o objetivo de manter a característica de otimizar custos em toda a cadeia, desde os centros de distribuição até as lojas, a rede buscou se alinha com o padrão utilizado em sua empresa matriz, na Espanha.

O projeto de automação envolveu a implantação do padrão GS1-128, código de barras que fornece informações precisas como data de validade, quantidade, número do pedido, lote e outros dados.

Para auxiliar na transição para o novo padrão, a entidade reuniu fornecedores que já atuavam com o padrão GS1-128 para ministrar treinamentos e explicar os objetivos do projeto. Entre os parceiros envolvidos na primeira fase do projeto estão Unilever e Nestlé.

Estas empresas passaram a enviar para o DIA% cargas e caixas paletizadas com o padrão de codificação GS1-128, tornando o processo logístico muito mais eficiente.

Antes da mudança, o centro de distribuição da rede gastava em média 30 minutos para finalizar o processo de recebimento com descarregamento, emissão de etiquetas, gravação no sistema e armazenagem. Com o novo modelo, tempo médio estimado é de 12 minutos.

Além disso, o projeto gerou economia na impressão de etiquetas que identificam a carga e fazem recebimento. Para suportar esta necessidade havia um custo com etiquetas, impressora, manutenção da impressora, além de atividades operacionais e administrativas.

A empresa tinha um gasto médio mensal de R$ 63,00 por fornecedor com a operação de etiquetas. Com o novo modelo de recebimento automatizado usando como base a leitura do padrão GS1-128, não haverá despesas com etiquetas, gerando economia média de R$ 3 mil por unidade.

No projeto de recebimento automatizado com o código de barras, a próxima etapa é agregar novos fornecedores durante o ano de 2015.

Hoje, o DIA% conta com mais de 7 mil funcionários no Brasil, com 7 centros de distribuição e mais de 500 lojas distribuídas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia.

A rede DIA% nasceu na Espanha e, com ritmo agressivo de expansão, conquistou espaço em mais cinco países: Argentina, Brasil, China, França e Portugal. Hoje conta com mais de 9 mil lojas, entre próprias e franquias, 45 plataformas logísticas e cerca de 50 mil colaboradores.

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O que você precisa saber sobre a Nota fiscal Eletrônica (NF-e)

NFE-nota-fiscal-eletronica-logoNão faz muito tempo que as Notas Fiscais eram impressas em papel e mantidas em caixas e arquivos que ocupavam um espaço enorme — além de estarem expostas aos riscos de perecerem com o tempo, serem rasgadas e até mesmo falsificadas. Eis que veio a Nota Fiscal Eletrônica, ou NF-e, para solucionar muitos dos problemas enfrentados pelos departamentos contábeis e fiscais das empresas.

Buscando reduzir custos e otimizar o processo de consulta aos documentos que acompanham a circulação das mercadorias, a NF-e traz algumas peculiaridades que devem ser observadas por todo profissional que lida com esses documentos em seu dia a dia. Confira abaixo:

Emissão e armazenagem da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

A emissão da nota fiscal eletrônica deve respeitar uma ordem numérica consecutiva crescente, sem intervalos, a começar do primeiro número sequencial, não sendo possível que haja duas com o mesmo número, ou que o número de uma nota fiscal cancelada seja reaproveitado para a emissão de uma nova NF-e.

A NF-e é um documento que possui existência apenas digital, ou seja, é emitido e armazenado de forma eletrônica através do programa emissor da Receita Federal. Não há necessidade de impressão das Notas Fiscais e armazenagem física, o que otimiza a questão de espaço nas empresas e confere uma segurança maior à guarda dos documentos.

Além disso, as notas eletrônicas devem ser mantidas pelo prazo de 5 anos, sendo indispensável a utilização de um sistema de confiança e que faça backups periódicos a fim de proteger as informações dos documentos.

Assinatura ou Certificação Digital

A validade, autoria e integridade da nota fiscal eletrônica está condicionada a uma Assinatura ou Certificação Digital. A Receita Federal disponibiliza um cadastro para que as pessoas físicas e jurídicas obtenham esta certificação para efetuar consultas e acessar os serviços oferecidos em seu portal. No entanto, para obter acesso às informações referentes aos documentos fiscais e assinar as NF-e é necessária a Certificação Digital disponibilizada pelo Portal da Nota Fiscal Eletrônica. Para se ter acesso às funcionalidades de ambos os portais, é preciso estar em dia com a renovação dos Certificados Digitais conforme as normas da Receita Federal.

Layout específico

A NF-e de modelo 55 é adotada nacionalmente e seu leiaute deve estar em conformidade com o que está estabelecido no Manual de Integração emitido pela Receita Federal.

Não confunda NF-e com DANFE

O Documento Auxiliar de Nota Fiscal (DANFE) corresponde à representação gráfica da nota fiscal eletrônica e, portanto, não pode ser confundida com esta. O DANFE acompanha o trânsito das mercadorias, é impresso em uma única via e contém as informações da chave de acesso (com 44 números), do código de barras utilizados para consulta aos documentos online e do protocolo de autorização de uso.

NF-e rejeitada pela SEFAZ

No caso de apontamento de erros pelo sistema no momento do registro da NF-e, quando esta for rejeitada, o documento deve ser corrigido e retransmitido para que, então, seja autorizado pela Secretaria da Fazenda. Caso esse procedimento não seja realizado, a numeração do documento rejeitado não ficará registrado na base de dados da Receita e, por representar uma quebra na sequência numérica dos documentos, deverá ser inutilizado para evitar erros e maiores problemas.

Impossibilidade de alteração da NF-e

Quando uma nota fiscal eletrônica é emitida de forma errada, não há como fazer qualquer alteração em seu conteúdo. A solução, em determinados casos, é efetuar o seu cancelamento no sistema perante a Receita Federal e emitir um novo documento contendo os dados corretos.

Alternativas para a emissão da NF-e

Caso não seja possível emitir a NF-e através do programa próprio, outras alternativas estão à disposição, como SVC – Sefaz Virtual de Contingência, Evento Prévio de Emissão em Contingência (EPEC) e o Formulário de Segurança FS-DA, que devem ser utilizados em situações específicas e emergenciais.

Uma ótima forma de controlar a emissão dos documentos fiscais eletrônicos com segurança é utilizar um sistema que esteja parametrizado conforme as normas estabelecidas pela Receita Federal. Dessa forma, erros corriqueiros como o não preenchimento de campos obrigatórios, quebra na sequência numérica, cancelamentos e retificações, consulta ao documento fiscal, bem como outros erros poderão ser identificados pelo sistema de forma mais rápida e objetiva, otimizando o trabalho do profissional e assegurando uma base de dados confiável para a empresa.

fonte: Jornal Contábil

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Rastreabilidade de medicamentos sai do papel

Código bidimensional padrão GS1 DataMatrix é testado por empresas que implantam o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos

O Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (Lei nº 11.903/2009), que deverá ser cumprido pela indústria farmacêutica do País a partir de 2016, começa a ser testado por empresas que estão na fase de implantação do sistema. A rastreabilidade é possível graças à identificação única, capaz de permitir ao usuário saber todo o histórico e localização do produto além de se verificar se ele é original e tem procedência legal – o que evita contrabando e falsificações. O padrão GS1 DataMatrix foi a  tecnologia escolhida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para conter todos os dados de cada item. O código permite recuperar informações históricas e geográficas sobre o caminho percorrido pelos medicamentos desde sua produção até a entrega ao consumidor.http---www.gbnet.com.br-v2-codigo_de_barras_fontes_DATAMATRIX.html

O código bidimensional funcionará como uma espécie de registro geral (RG) do medicamento, com todas as informações reunidas no Identificador Único de Medicamento (IUM), registro que foi incorporado aos padrões globais de automação pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. Antes desta normatização, o número do registro na Anvisa não poderia ser codificado e interpretado mundialmente. Agora, há regras de formatação seguindo o que é adotado em todo o mundo.

O IUM é formado pelo número do registro do medicamento junto à Anvisa, e contém, além do número serial, a data de validade e o número do lote. Essas informações ficarão armazenadas no GS1 DataMatrix. O mercado também adicionará a essa combinação o GTIN, número do código de barras do produto, que há anos é utilizado em toda a cadeia. Há empresas em processo de implantação e o motivo desta iniciativa é que acreditam ser um sistema de rastreabilidade que leva a uma gestão mais eficaz em toda a cadeia da indústria farmacêutica. Isso representa mais segurança para o consumidor.

Mesmo com a antecipação da produção dos lotes-pilotos, as empresas seguirão os prazos estabelecidos pelo governo federal para a aplicação da regulamentação, período de adaptação e implantação da tecnologia para todos os envolvidos na logística de distribuição dos medicamentos, entre eles, distribuidores e farmácias de todo o território nacional.

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Remark Office OMR 2014: Veja o que há de novo na solução de correção de provas mais usada no mercado.

A nova versão do software de correção de provas e testes Remark Office 2014 chegará em breve e já traduzido para o Português (Brasil).

Veja abaixo um resumo das principais novidades na nova versão:

Editor de Modelos:ro2014-editor-modelos

  • Criação do Modelo da prova / teste: Nova aparência e várias alterações no Editor de Modelos para simplificar a criação de Modelos.
  • Numeração automática de colunas e linhas..
  • Melhoradas as definições de pesquisa de banco de dados.

Centro de Dados:

  • A central de captura dos Dados tem agora: Nova aparência, novos mecanismos de reconhecimento, e muito mais.
  • Novo mecanismo de leitura de código de barras.ro2014-centro-de-dados
  • Atualização do modelo dinâmico.
  • Leitura das regiões da grade da direita para a esquerda.
  • Adicionar itens aos seus dados durante o processamento de formulários.
  • Novas revisões das exceções simplificadas da tela.
  • Reconhecimento de voz.
  • Nova subcategoria de valores ausentes.
  • Exportação de Dados:
    • Microsoft Office 2013.
    • Sem limite de 255 colunas para exportação no Excel.
    • Adicionado o formato de exportação CSV.
    • A opção de exportação de dados numéricos foi adicionada ao usar arquivos de automação para tabular pesquisas.
    • Novos formatos de exportação de dados ExamSoft®  e StatPac.
    • Adicionada a capacidade de salvar dados para o Google Drive e Dropbox.

Remark Quick Stats® - Análise e Relatórios (Nova aparência, novos relatórios, e muito mais):

  • Atualizações de análise gerais:
    • Nova interface simplificada para o relatório de personalização.
    • Capacidade de ajustar os rótulos dos relatórios.
    • Criar grupos de relatórios para o painel de tarefas.
    • Incluir número de entrevistados.
  • Análises de classificação do testero2014-quickstats
    • Suporte para rúbricas.
    • Questões parciais de crédito.
    • Novos recursos de Objetivos de Aprendizagem.
    • Novo recurso de graduação em clipes de imagem.
    • Novo recurso na versão do teste para itens dos Relatórios de Análises.
    • Atualizado o Relatório de Estatísticas do Aluno.
    • Sempre excluir o gabarito de respostas na exportação do boletim.
    • Classificação dos relatórios Objetivos por Aprendizagem de classe.
  • Novos relatórios de Avaliação e de Pesquisa

Para maiores informações sobre essa solução, entre em contato com a GB, Distribuidor exclusivo no Brasil:

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Códigos de barras ajudam microempresas a crescer

Fonte: Jornal do Comércio

A abertura de uma microempresa traz uma série de desafios aos empreendedores. Quem aposta no negócio próprio tem uma série de passos a seguir, como definir o ramo de atuação, garantir um espaço físico, buscar viabilidade financeira e superar as etapas burocráticas de regularização.

Em meio a todo esse processo, algumas etapas necessárias podem acabar ficando para trás. Um exemplo é a obtenção de códigos de barras. O uso das numerações ainda não costuma ser prioridade para os empreendedores. No entanto, sem elas, ganhar escala e controlar de estoque tornar-se uma tarefa muito difícil.

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Foi o que percebeu, no fim de 2013, a cervejaria Irmãos Ferraro, de Porto Alegre. A fabricação de cervejas artesanais por parte dos sócios já vinha desde 2009, elaboradas de forma caseira e sem cunho comercial, conta um dos proprietários, Rodrigo Ferraro. Três anos depois, quando resolveram apostar na abertura de um negócio com escala industrial, obtiveram todos os registros e autorizações necessárias, e iniciaram a comercialização das bebidas direto nos pontos de venda, como bares e restaurantes.

Com o passar dos meses, porém, a procura pelos produtos cresceu, inclusive com a parceria com distribuidoras que passaram a vendê-los em Santa Catarina e Rio de Janeiro. “Nisso, essas distribuidoras começaram a solicitar que tivéssemos os códigos de barras, porque estavam colocando nossas cervejas em redes de supermercado, e, sem os códigos, essas redes não aceitam os produtos”, comenta Ferraro a respeito do motivo principal que levou a empresa a adotar as numerações, ainda que já houvessem solicitações anteriores por parte de clientes mais antigos.

“No início, até conseguirmos fazer um lote de rótulos já com os códigos de barras, começamos a imprimi-los em etiquetas e colar nas garrafas”, relembra o empresário. Com o aumento das vendas, justificado por uma série de fatores, entre elas o alcance às redes de supermercados, a Irmãos Ferraro já expandiu a sua fábrica e sua produção nos últimos meses, atingindo 15 mil litros por mês, divididos em cerca de 40 produtos com códigos distintos e entregues ainda em São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte.

logoGB01Fontes de Código de Barras- Casos de Sucesso
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Pérola da Terra investiu em códigos desde sua fundação

A empresa de produtos orgânicos Pérola da Terra, de Antônio Prado, providenciou as numerações para sua produção desde o início de sua trajetória, há quatro anos. “Foi uma iniciativa nossa mesmo. Sabíamos que o comércio, com o tempo, iria exigir isso, então buscamos fazer certinho desde o começo”, conta a proprietária, Jocelei Forlin. A decisão, motivada pelo mesmo objetivo de atingir redes varejistas de maior tamanho, foi impulsionada, segundo Jocelei, pela história dos sócios, que já forneciam alimentos orgânicos há duas décadas para cooperativas e sabiam da importância dos códigos.

Quando iniciou a produção própria, eram 27 os itens comercializados pela Pérola da Terra, entre sucos, néctares, doces e molhos, todos derivados de alimentos cultivados pela própria empresa ou por agricultores credenciados. A carteira, porém, de 150 mil unidades por ano, aumentará em 2015, com a introdução de produtos sem açúcar nos mercados do Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde a empresa atua, principalmente, em lojas de produtos naturais e redes de supermercado. “Sem os códigos de barras, que são uma exigência, com certeza não conseguiríamos vender para essas redes”, atesta Jocelei.

Numerações facilitam monitorar estoque e rastrear produtos

Além da entrada no varejo e, também, da possibilidade de exportação, já que os números são únicos e padronizados em todo o mundo, outra alternativa trazida pela utilização dos códigos é o controle de estoque. “Quando você já não consegue mais controlar visualmente, quando há muitos itens, você automatiza o processo e elimina os erros de digitação”, comenta o consultor de empresas credenciado do Sebrae, Antonio Kossmann Miozzo.

O consultor argumenta que o processo pode servir tanto para a indústria quanto o comércio. No primeiro, é possível mapear as etapas de fabricação e controlar a localização de cada componente, por exemplo, além de controlar onde está o pedido de cada comprador, procedimentos que podem ser monitorados por etiquetas próprias. Já no varejo, como nas redes de supermercado, apenas o ato de passar o código de barras do produto no caixa já ocasiona a baixa do item no estoque, além de possibilitar a verificação do que está em falta na hora de fazer as encomendas para as indústrias. 

“Conseguimos, por exemplo, cadastrar os barris que saem para entrega, onde já é feita a codificação para saber, depois, onde ele está. Não sabemos o lote, claro, que é visual, pois o código dá só o tipo de produto, mas sabemos, por exemplo, quantos itens estão em cada destino”, comenta Rodrigo Ferraro, que realiza a rastreabilidade de sua produção com a ajuda de um software específico para cervejarias. Em 2014, a Irmãos Ferraro recebeu o Prêmio Automação, concedido pela GS1, por seu desempenho em automação empreendedora.

Prefixos devem ser obtidos por meio de cadastro em associação

Para obterem os códigos de barras para seus produtos, tanto a Irmãos Ferraro quanto a Pérola da Terra seguiram o procedimento recomendado: preencheram um cadastro com seus dados e associaram-se à GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, entidade sem fins lucrativos responsável por atribuir e controlar os conhecidos códigos de 13 dígitos em 150 países, entre eles o Brasil, cujos códigos começam com 789 ou 790.

“Não se compra o código, na verdade o que é atribuído é uma licença, e a GS1 tem o controle de que aquele número é só daquela empresa no mundo inteiro”, explica a assessora de marketing e relações institucionais da entidade, Karina Rocha. Ao se associar, o produtor recebe um prefixo, com casas livres conforme o número de itens distintos produzidos por sua empresa, para que ele mesmo gere o código para cada um deles. Além disso, a GS1 o ensina a fazer esse processo por meio de uma ferramenta eletrônica, presta consultoria para que o código fique perfeito para a leitura, e oferece cursos, eventos e palestras, entre outros serviços.

O pagamento, conta Karina, é feito em forma de anuidade da associação, escalonado de acordo com o faturamento anual da empresa. A primeira faixa, que vai de zero a R$ 300 mil por ano, na qual se encontra grande parte das microempresas, tem anuidade de R$ 272,00, por exemplo, independentemente do número de códigos demandados pela empresa.

Um dos problemas encontrados é que, talvez pelo desconhecimento, muitos empresários podem acabar sendo enganados ao procurarem informações sobre a obtenção dos códigos. “Hoje, você entra na internet e há 200 páginas oferecendo os códigos. Acabamos quase entrando nessa, que seria pelo menos 20 vezes o preço real”, comenta Rodrigo Ferraro.

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