quarta-feira, 25 de junho de 2014

Código de barras mostra localização de ônibus em SP

Quem tem celular capaz de baixar aplicativos já pode começar a fazer uso de um serviço que facilita os deslocamentos por ônibus na capital paulista. Na manhã desta terça-feira, 24, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, entregou o primeiro abrigo de coletivos com um adesivo do chamado código QR ou QR Code, uma espécie de código de barras, para onde a câmera do telefone deve ser mirada. A partir daí, o aparelho processa os dados e é redirecionado para o site da São Paulo Transporte (SPTrans) e pode ver o itinerário e a localização em tempo real dos ônibus de todas as linhas que passam por ali.

qrcodegb1 Por enquanto, esse código, sigla em inglês para "quick response" (ou resposta rápida), está espalhado em abrigos de ônibus de somente algumas regiões da cidade, entre as quais as Avenidas Paulista e 23 de Maio e certos pontos de Itaquera, na zona leste.

"Um detalhe: se tem alteração, por exemplo, mudança de linha, você não precisa colar de novo esse código. Ela altera automaticamente, pela central", afirmou Tatto durante entrevista ao lado do abrigo situado na altura do número 200 da Paulista. Ainda segundo ele, a Prefeitura começará a trabalhar em uma versão em inglês para o serviço, pensando nos turistas. Os usuários são sempre redirecionados para o site Olho Vivo.

O código QR está sendo afixado nos adesivos colados nos abrigos de ônibus que indicam o número, o nome e os dias em que circulam as linhas que os atendem. Para fazer uso do serviço, é preciso baixar um aplicativo gratuito. A SPTrans informa que o programa é compatível com os sistemas Android e iPhone.

Questionado sobre a dificuldade de quem não tem celulares com capacidade de baixar aplicativos de saber onde está o ônibus, Tatto disse que "com o tempo" a nova "tecnologia tem uma capacidade de ampliar o uso cada vez mais".

O dirigente não deu prazo sobre quando o código estará disponível em todos os abrigos e totens de ônibus da capital paulista. De acordo com ele, os próximos devem ser instalados nos abrigos novos, conforme forem sendo colocados pela concessionária Otima, que promete trocar 6,5 mil coberturas de ônibus na cidade até o fim de 2015.

Tatto também disse que a nova ferramenta não fará com que sejam extintos os painéis que exigem informações em tempo real das linhas de ônibus nos corredores exclusivos, como o da Rebouças. "Nós estamos, inclusive, estudando aperfeiçoar isso, porque estava muito degradada a informação ao usuário. Nós vamos manter (os painéis) e aperfeiçoar, porque nem todos têm o celular ou este recurso."

A Prefeitura também vem estudando outras tecnologias para tornar mais prática a vida dos passageiros de ônibus. Aplicativos que mostram o tempo médio de espera para determinado ônibus em um ponto específico e outro para determinar a lotação de um veículo já estão sendo avaliados pela SPTrans, informou Tatto.

fonte: Agência Estado

terça-feira, 24 de junho de 2014

Marco Civil da Internet entra em vigor hoje

Independente se você é ou não a favor o Marco Civil da Internet, lei 12.965/14, a valer a partir de hoje, 23 de junho de 2014. Foi uma boa briga para tentar impedir que o governo iniciasse o projeto de maneira oficial, mas de nada adiantou. A partir de hoje, todos os usuários da rede brasileira terão que se submeter à algumas regras, tais como alguns direitos e deveres por parte dos usuários e dos provedores de serviço.

Essa lei funciona como uma espécie de constituição do setor, a qual determina algumas prioridades e novas regras que devem ser seguidas. A aprovação já havia sido feita pelo em todas as instâncias, e logo depois que a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei, dando direito à 60 dias para que tantos os provedores de serviços quanto os usuários passassem a se adaptar aos novos costumes, prazo determinado para a lei entrar em vigor.

Uma das principais alterações para os usuários é a neutralidade de rede, na qual garantirá que o tráfego tenha a mesma qualidade e velocidade, independentemente do tipo de navegação. Sendo assim, a velocidade de conexão não será reduzida, impedindo assim que a velocidade de uso não seja comprometido quando serviços de empresas terceiras (e rivais) forem utilizados pelos usuários.

Outro direito para os usuários diz respeito a privacidade que os usuários terão daqui pra frente. Segundo a nova lei, informações pessoais e registros de acessos só poderão ser vendidos se o usuário concordar com isto e autorizar expressamente a operação comercial.

O Marco Civil também determina que os registros de navegação dos usuários sejam guardados durante um ano sob a custódia dos provedores, com total sigilo e em ambiente completamente seguro. A lei também garante que as conexões não deverão ser cortadas, a não ser em casos de débitos atrasados ou quando houver manutenção na rede - que deverá estar clara nos novos contratos.